Ministro cancela Fundo de €22,5 MILHÕES

No passado dia 1 de Outubro de 2009, o Ministério da Economia e da Inovação e o Ministério da Cultura aprovaram a constituição de um Fundo de Capital de Risco especializado para as Indústrias Criativas e Culturais, designado Fundo Capital Criativo. Com um capital inicial de 22,5 milhões de euros, o Fundo foi criado para apoiar o aparecimento de novos actores e novos agentes empresariais não só nas Indústrias Culturais tradicionais, mas também nas Artes Performativas e nas Indústrias Criativas (para saber +, clique aqui).

A 17 de Outubro do mesmo mês, porém, o jornal Expresso publicou a notícia abaixo, que dá conta do cancelamento deste Fundo Capital Criativo, pelo Ministro da Cultura, Pinto Ribeiro.

MINISTRO CANCELA FUNDO DE €22,5 MILHÕES

Ministério aceitou dar a gestão de fundo a empresa de que Pinto Ribeiro foi administrador. Recuo à última hora

“Pode o senhor ministro esclarecer em que circunstâncias a gestão de um fundo de capital de risco foi atribuída a uma sociedade de que faz parte a Gespasa?”

Bastou esta pergunta do Expresso para acabar com um fundo de 22,5 milhões de euros destinados a apoiar projectos culturais inovadores e, ainda, provocar uma zanga.

O ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, mentor do fundo, foi administrador da Gepasa entre 2006 e 2008. E antes de poder ser acusado de qualquer tratamento de favor, suspendeu todo o processo. “Fiz tudo para que o fundo acabasse já. Assim não há hipótese nenhuma de suspeita. Telefonei ao ministro da Economia e acabou, morreu”, irrita-se Pinto Ribeiro. “Podem abrir outros concursos, fazer outros fundos, com as mesmas pessoas, com outras e até com a Gepasa, desde que eu não esteja no Ministério”.

A Gepasa é uma sociedade gestora de fundos presidida por Alfredo Casimiro, dono da empresa de transportes Urbanos e cliente do escritório de advogados de Pinto Ribeiro, que suspendeu a inscrição na Ordem quando entrou para o Governo, em Janeiro de 2008. O advogado renunciou a uma série de cargos, entre os quais o de administrador não-executivo da Gepasa, que chegou a ter sede na morada do escritório de advogados fundado pelo ministro.

Na Gepasa, Pinto Ribeiro foi substituído por uma colega do escritório, Cátia Neves, familiar de Alfredo Casimiro. “Não tinha papel nenhum na empresa. Nenhum! Não há um único documento assinado por mim depois de 2006. Eram precisos três administradores, um demitiu-se e fui eu”, garante o ministro. E se não há nada de suspeito, porquê acabar com tudo? “Porque o meu nome é mais importante do que isto tudo”.

O Fundo, aprovado em conjunto pelos ministérios da Economia e da Cultura, foi apresentado à imprensa no dia 1 de Outubro. Em comunicado emitido pelo gabinete de Teixeira dos Santos, propunha-se “colmatar uma falha de mercado no financiamento e partilha de risco” de projectos culturais, apoiando “o aparecimento de novos actores e novos agentes empresariais”. O fundo teria de ser obrigatoriamente gerido por uma sociedade de capital de risco porque assim é estipulado por lei. Concorreram duas: a Capital Criativo, formada pela Gepasa, Npartners e pela PT e constituída de propósito para este concurso. Foram reunidos 22,5 milhões de euros: 10 do programa Compete do Ministério da Economia, 7,5 da Caixa Geral de Depósitos e cinco da Portugal Telecom, que mostrou interesse na produção de conteúdos para a televisão. O segundo concorrente era a Inovcapital, que tinha mais experiência na indústria cultural, mas que só conseguiu reunir um fundo de 10 milhões de euros.

Ganhou a primeira, por decisão da Compete (programa do Ministério da Economia que gere a distribuição de fundos europeus), que pediu um parecer ao Ministério da Cultura. “O meu chefe de gabinete é que o recebeu e o remeteu para um assessor dos serviços. É um parecer técnico e não político, não tenho de ter conhecimento de todos os pareceres”, explica Pinto Ribeiro. O Ministério escolheu a Capital Criativo. “Interveio no processo e foi isso que me fez reagir furiosamente”.

Na prática, e como não interveio directamente na escolha da gestora, Pinto Ribeiro não cometeu qualquer ilegalidade e não infringiu a lei das incompatibilidades. Alfredo Casimiro não vê qualquer problema no caso: “Pelo facto de o senhor ministro ter integrado os órgãos sociais da Gepasa esta sociedade não está legalmente ou contratualmente impedida de prosseguir o seu objecto social”. É ele o alvo da zanga de Pinto Ribeiro: “O Alfredo Casimiro não me informou de que concorreria e muito menos com uma sociedade que pudesse de alguma forma comprometer-me. Fiquei furioso. Qualquer pessoa que concorresse tinha de perceber que podia concorrer em nome próprio. Para quê uma empresa? Tem de se perceber que nem toda a gente é jurista e não sabe que isto é normal, que os advogados entram para administradores porque os clientes precisam”. Daqui a três meses deverá ser aberto novo concurso para a constituição do fundo. Sem a Gepasa ou sem o ministro Pinto Ribeiro.

Rui Gustavo com Cristina Figueiredo

FONTE: Expresso, 17 de Outubro de 2009

Voluntários para a INDUSCRIA

A INDUSCRIA_Plataforma Para as Indústrias Criativas está a começar a dar os primeiros passos. Para apoiar o desenvolvimento e implementação dos projectos que irão revolucionar o panorama cultural da Área Metropolitana de Lisboa, a INDUSCRIA procura Voluntários com interesse e paixão pelas áreas das Indústrias Criativas.

A prestação de informações de carácter geral sobre a INDUSCRIA, a entrega de materiais informativos, o acompanhamento das diversas fases de preparação de projectos e a organizaçao de actividades que se desenvolvem em paralelo irão contar com o apoio dos Voluntários.

Ser Voluntário permitir-lhe-á a aprofundar os conhecimentos sobre as áreas específicas das Indústrias Criativas e fazer parte de actividades com estas relacionadas, adquirindo assim competências profissionais especializadas.

A INDUSCRIA_Plataforma Para as Indústrias Criativas oferece aos Voluntários a possibilidade de realizarem Estágios de Cultura e de frequentarem os Cursos, Seminários, Colóquios e Conferências promovidos por esta Plataforma.

Para integrar estes Estágios deverá ser maior de idade, dispor de algum tempo livre, ter conhecimento de línguas estrangeiras, habilitações académicas ou experiência profissional em áreas relacionadas com Arquitectura, Artes Visuais_Antiguidades, Audiovisuais: Televisão_Rádio, Artes Performativas_Entretenimento, Cinema_Vídeo, Design, Escrita_Edição, Moda, Música, Software Educacional_Lazer, Publicidade, Gastronomia.

Se está interessado em juntar-se à INDUSCRIA e satisfaz estas condições, contacte-nos para mais informações:

INDUSCRIA_Plataforma Para as Indústrias Criativas

Tel.: +351 213 977 744

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Juntos, vamos tornar Lisboa numa cidade criativa.

A INDUSCRIA presente na ARTE LISBOA


A INDUSCRIA_Plataforma Para as Indústrias Criativas vai estar presente na 9ª edição da ARTE LISBOA que se realiza entre os dias 18 e 23 de Novembro. A Feira de Arte Contemporânea portuguesa decorrerá no Pavilhão 4 do recinto da FIL, situado no Parque das Nações, em Lisboa, junto ao Rio Tejo.

Mais de 60 Galerias, portuguesas e estrangeiras, estarão presentes na 9ª edição da ARTE LISBOA. Os expositores, seleccionados segundo o critério da qualidade quer das suas propostas quer dos programas de actividade apresentados, asseguram assim o elevado nível do certame. Enquanto referência no mercado em Portugal, a ARTE LISBOA oferece aos galeristas a oportunidade de darem a conhecer ao público comprador, interessado na arte contemporânea nacional e internacional, obras de artistas emergentes e consolidados. Trata-se de uma ocasião única dada a notoriedade que a feira granjeou junto dos agentes do meio artístico e do público em geral.

A AIP_Associação Industrial Portuguesa é um dos Membros Fundadores da INDUSCRIA_Plataforma Para as Indústrias Criativas e pretendem, conjuntamente, implementar o mercado das Artes Visuais, integrando-o na dinâmica proporcionada pela Nova Economia no âmbito da globalização e do mercado único.

Se quiser saber mais sobre a Arte Lisboa 09, clique aqui.

Empresa Líder do Projecto




Instituições e Empresas Associadas

GAB. COORDENADOR da ESTRATÉGIA DE LISBOA e do PLANO TECNOLÓGICO

CEDRU_Centro de Estudos e Desenvolv. Regional e Urbano

McKINSEY & Company

PLMJ ASSOCIADOS_Sociedade de Advogados

DIZin_UNL_FE

N-PARTNERS_Capital de Risco

IVITY Brand Corp

NOVA EXPRESSÃO_Agência de Meios

Encontro/Jantar, York House, Lisboa > 20 Junho 2007

CARTA DE INTENÇÕES: A deriva da falência de uma Política Cultural Integrada para Lisboa e da sua perda progressiva de cosmopolitismo, contrariando a aspiração de a colocar como uma (nova) Cidade Emergente obriga a conjugação de esforços por parte dos Agentes Culturais Autónomos de modo a agilizar e implementar sinergias capazes de potenciar os eventos culturais a nível local, regional, nacional e internacional.

A criação de uma Plataforma de Eventos Culturais (nucleares e satélites), permitirá um diálogo persistente com os Parceiros Estratégicos (Públicos e Privados), razão pela qual e, no âmbito do desenvolvimento das Indústrias Criativas [Arquitectura, Mercado Artes Visuais & Antiguidades, Audiovisuais _Televisão & Rádio, Artes Performativas & Entretenimento, Cinema & Vídeo, Design, Escrita & Publicação, Moda, Música, Software Educacional & Lazer, Publicidade e Gastronomia], as Entidades abaixo referenciadas, reunidas num Encontro/Jantar na York House, em Lisboa, no dia 20 de Junho de 2007, concordaram assinar conjuntamente um Carta de Intenções de forma a tornar possível a criação de uma AGÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS, com representação alargada e com os seguintes objectivos:

1. Implementar uma estratégia comum capaz de criar uma frente única de Eventos Culturais Nucleares, potenciando Projectos Satélites afins;

2. Incentivar uma Programação dos diversos Eventos Culturais baseada em projectos inovadores, capazes de se afirmarem a nível Local, Regional e Nacional;

3. Promover a Programação dos referidos Eventos a nível Internacional, de modo a ser possível responder aos desafios colocados pelo mercado global;

4. Atrair para a AML_Área Metropolitana de Lisboa um conjunto de talentos de forma a sedimentar uma Nova Classe Criativa, baseada no Talento, na Tecnologia e na Tolerância (R. Florida);

5. Agilizar Parcerias Estratégicas (Públicas e Privadas) capazes de potenciar e viabilizar os referidos Eventos Culturais;

6. Contribuir para a Nova Economia, através de «produtos culturais com pertinência comercial tão diversos como a ciência, a engenharia, a arquitectura, o software, a tecnologia, a arte e o design, a moda, a música e/ou o entretenimento».

7. Conjugar esforços para a criação de um FORUMCRIATIVO, um PÓLOCRIATIVO e de um CENTROCRIATIVO, com actividade regular.

Entidades presentes:

António Veiga Pinto [ADIAC] Pedro Serrenho [APGA] Jorge Barreto Xavier [ARIADNE] Henrique Cayatte [ATELIER HC] André Dourado [Civilização Editora] Rui Trindade [Comidas do Mundo] Gisella Rosenthal [Fundação Carmona e Costa] Filipa Sanchez [Fundação Ellipse] Manuel Murteira_Álvaro Roquete [Feira Antiguidades] Eduarda Abbondanza [Moda Lisboa] Luís Serpa [O MUSEU TEMPORÁRIO] José Mateus [Trienal de Arquitectura de Lisboa]





CONVERSAS NA BULHOSA_ENTRECAMPOS > MARÇO 2008


Negrito
CICLO: ARTE_LUGAR DE TRANSVERSALIDADE[S]

“A[s] Cidade[s] e as Indústrias Criativas”

«O desenvolvimento das Indústrias Criativas [Arquitectura, Mercado Artes Visuais & Antiguidades, Audiovisuais _Televisão & Rádio, Artes Performativas & Entretenimento, Cinema & Vídeo, Design_Gráfico & Produto, Escrita & Publicação, Moda, Música, Software Educacional & Lazer, Publicidade] carece da implementação de uma Nova Classe Criativa [aquela que concebe produtos culturais com pertinência comercial tão diversas como a ciência, a engenharia, a arquitectura, o software, a tecnologia, a arte e o design, a moda, a música e/ou o entretenimento].

As Conversas na Bulhosa_A[s] Cidade[s] e as Indústrias Criativas propõe-se revitalizar a discussão sobre as potencialidades das Parcerias Estratégicas para a apresentação de projectos inovadores considerados como um driving force do crescimento económico da(s) cidade(s) integrados no conceito das Novas Geografias Cosmopolitas.» [LUIS SERPA]

Dia 7, Quarta-Feira, 18h
Sobre a Competitividade das Cidades
Luís Serpa [Lisboa]_Moderador
António Gomes de Pinho [FUNDAÇÃO DE SERRALVES]

Dia 15 Março, Quinta-Feira, 18h
Eventos Culturais Estruturantes em Lisboa
Luís Serpa_Moderador
Ivânia Gallo_ARTELISBOA
Rui Trindade_COMIDAS DO MUNDO
Eduarda Abbondanza_MODA LISBOA
Guta Moura Guedes_EXPERIMENTA DESIGN

Dia 22, Quinta-Feira, 18h
Da Qualidade-de-Vida à Qualidade-do-Lugar
Luís Serpa_Moderador
Manuel Salgado [CML] (a confirmar) e Jorge Gaspar [CEDRU]

Dia 29 Março, Quinta-Feira, 18h
[Novos] Media & Cultura
Luís Serpa_Moderador
Manuel Falcão [NOVA EXPRESSÃO] e José Pacheco Pereira


A.M.Lisboa: Plataforma Transcultural para o séc. XXI? > 07_29 Maio 2009


GRUPO DE REFLEXÃO THINK TANK SEMINÁRIOS SEMINARS MESAS REDONDAS ROUND TABLES CONFERÊNCIAS CONFERENCES_CULTURGEST [Lisboa_Portugal] > 07_29 Maio May 2009
Para saber +, clique aqui