Pós-Graduação:Fotografia, Projecto e Arte Contemporânea2ª Edição 2011/12Candidaturas até 30 de Setembro
Esta pós-graduação oferece ferramentas de desenvolvimento intelectual e criativo como forma de potenciar o trabalho a criadores numa fase crucial do seu percurso.Este plano de estudos cria um espaço privilegiado de discussão de ideias e de apresentação de projectos em desenvolvimento a uma primeira audiência.
O objectivo fundamental deste curso é encaminhar os participantes no desenvolvimento de trabalho de autor,através da criação e produção de portfólios e da participação numa exposição colectiva final.
Reescrever o Pós-Moderno
http://www.ces.uc.pt/eventos/rpm/pages/en/home.php
Apresentação
Por ocasião do lançamento do livro Reescrever o pós-moderno, que publica sete entrevistas de Jorge Figueira a alguns actores da arquitectura portuguesa, este colóquio tem como objectivo, sob um olhar descomprometido, escrutinar a questão da pós-modernidade. No contexto português, a dimensão lúdica e festiva do pós-moderno assinalou a clivagem entre a filiação a tendências internacionais e a tentativa de circunstanciar a prática nos processos de emancipação portuguesa no pós 25 de Abril. Afinal, após a maturação dos anos 60, os processos transformadores dos anos 70, a euforia dos anos 80, o que sobra do pós-moderno? E como se poderão, hoje, compreender e digerir os seus argumentos, imaginários e práticas? O colóquio terá três momentos distintos. O primeiro revisita, através de alguns autores comprometidos com as actividades pós-modernas, alguns momentos chave do teatro, cinema e arte. O segundo constrói um olhar crítico a partir de uma visão posterior ao momento quente. A conclusão terá a forma de um balanço em torno da cena internacional.
Programa
18 de Novembro 2011 (Sexta-Feira)
10h00 : abertura : André Tavares & Jorge Figueira
Sessão 1 : Actividades Pós-Modernas
10h30 : 11h00 : Ricardo Pais
11h00 : 11h30 : Luís Serpa
(intervalo para café)
12h00 : 12h30 : João Botelho
12h30 : 13h00 : Isabel Nogueira
13h00 : 13h30 : debate
Sessão 2 : Reescrever o Pós-Moderno
15h00 : 15h30 : Joaquim Moreno
15h30 : 16h00 : Godofredo Pereira
16h00 : 16h30 : Diogo Seixas Lopes
16h30 : 17h00 : debate
(intervalo para café)
Sessão 3 : Post-Modern World
17h30 : 18h30 : Jane Pavitt
Simpósio de EconomiaCriativa da experimentadesign’11
Esta primeira edição de um ciclo dedicado ao tema da Economia Criativa serviu para testar e aperfeiçoar não apenas o formato desta iniciativa mas também aferir a receptividade e interesse nesta área, quer de modo geral quer nas suas vertentes específicas. A Induscria_Plataforma Para as Indústrias Criativas participou neste Simpósio através de uma comunicação de Luís Serpa.
mais...
EXPERIMENTA DESIGN > 1st CREATIVE ECONOMY SYMPOSIUM
Antigo Tribunal da Boa-Hora
13 Outubro 2011, 15:00 >16:00
CIDADES CRIATIVAS, INCUBADORAS E CLUSTERS_Creative cities, incubators and clusters
Abstract: O papel das cidades, clusters e incubadoras na promoção de uma mais eficaz estratégia para a Economia Criativa_The role of cities, clusters and incubators in the promotion of a more efficient strategy for Creative Economy.
Caio Carvalho (Instituto da Economia Criativa de São Paulo/Presidente São Paulo Turismo)
Debate: Paulo Soeiro Carvalho (Lisbon Municipal Director for Economy and Innovation) , Luís Serpa (Induscria), Carlos Martins (Addict) and Caio Carvalho
Moderator: Vitor Belanciano (Público)
IPA|Lançamento do ciclo de estudos em Computação Criativa
Computação Criativa
Para que serve?
Prepara profissionais multifacetados, capazes de assumir um papel activo na criação de sistemas computacionais em artes, cinema, música, mídia digital, jogos e outras áreas da indústria de software, que necessitam de indivíduos criativos, capazes de pensar, adaptar, construir, gerir sistemas de informação diferenciados e adequados aos vários negócios e interagir com diferentes áreas do conhecimento.
Permite optar por uma carreira na área da tecnologia criativa e na indústria dos mídia, desenvolvendo profissionais que são, simultaneamente, técnico especializado e pensador criativo que aprende e explora a combinação de tecnologia com a imaginação.
O que é que se estuda?
O programa curricular abrange uma forte componente de programação, bem como, de engenharia de software e internet. Estes elementos de estudo são reforçados por estudos de computação audiovisual e software interactivo, processamento de sinal digital, processamento áudio e de imagem e um conhecimento profundo das ferramentas em simultâneo com a utilização prática de tecnologias, processos e técnicas criativas na concepção de soluções e abordagens inovadoras tanto nas artes digitais como na concepção de sistemas informáticos.
Este curso será ministrado através de um conjunto de aulas teórico práticas, tutoriais e sessões de laboratório e contarão, ainda, com uma combinação de palestras, tutoriais e workshops com profissionais da área, nacionais e internacionais. Privilegiando-se a ligação ao mercado de trabalho, todos os alunos realizam, ainda, estágios profissionais em ambiente de real em empresas de renome nacional e internacional.
Saídas Profissionais:
Efeitos especiais para empresas de cinema/televisão/audiovisuais
Design de interfaces visuais;
Computação Gráfica;
Criação de jogos e animações;
Análise e criação de sistemas multimédia;
Criação e produção musical;
Sistemas de informação
Consultoria em empresas de mídia e entretenimento.
Parceiros Empresariais:
Ydreams
Inok
Azorit
Idmind
Plux
Digitalis
SafiraOPS
Mr. Net
INSTICC
Parceiros Académicos:
Goldsmiths University of London
Provas de Ingresso:
Uma das seguintes:
•Matemática
•Português
•História da Cultura e das Artes
PROGRAMA DO GOVERNO- CULTURA
O DESAFIO DO FUTURO
Cultura
A cultura é um factor de coesão e de identidade nacional. Não a tomaremos como um conjunto de sectores organizados consoante os interesses e as prioridades dos seus agentes, mas como uma atitude perante a vida e as realidades nacionais. Ela constitui, hoje, um universo gerador de riqueza, de emprego e de qualidade de vida – e, em simultâneo, um instrumento para a afirmação de Portugal na comunidade internacional.
Objectivos estratégicos
-Reavaliar o papel do Estado na vida cultural, de modo a que até ao final de 2011 seja possível uma reorganização e simplificação das estruturas da Secretaria de Estado da Cultura do ponto do vista do interesse público;
-Valorizar o papel da cultura, da criação artística e da participação dos cidadãos enquanto factores de criação de riqueza, de qualificação frente às exigências contemporâneas e de melhoria da qualidade de vida dos portugueses;
-Promover a educação artística e para a cultura em todos os sectores da sociedade, em coordenação com entidades públicas e privadas;
-Reafirmar a necessidade da salvaguarda do património material e imaterial;
-Libertar o potencial das indústrias criativas e apoiar a implementação do negócio digital e das soluções de licenciamento que permitam equilibrar a necessidade de acesso à cultura com o reforço dos direitos dos criadores;
-Apoiar, libertar e incentivar a criação artística, nas suas diversas áreas, tendo em conta que o Estado não é um produtor de cultura.
Medidas
Estrutura da Secretaria de Estado da Cultura
Por ser necessária a definição do papel e funções da Secretaria de Estado da Cultura, impõe-se a concepção e redacção da sua Lei Orgânica, a qual deve estar concluída até ao prazo máximo de 90 dias.
No âmbito da nova Lei Orgânica proceder-se-á à reestruturação necessária tanto dos organismos integrados na administração directa do Estado, quanto daqueles sob sua administração indirecta.
Prosseguindo os objectivos de eficácia, eficiência e transparência serão reavaliadas as entidades culturais integradas no SEE, devendo a nova Lei Orgânica reflectir o resultado dessa avaliação.
Os organismos institucionais da Cultura irão adoptar uma atitude de total transparência em relação à sua actividade, disponibilizando em permanência os indicadores estatísticos provenientes dos seus serviços, e fazendo-os recolher, tratar e analisar pelo Observatório das Actividades Culturais, publicitando depois os seus resultados.
De igual modo, a atribuição de apoios financeiros na área da cultura, e respectiva execução dos contratos-programa, deverão ser publicados com regularidade através da internet.
Sector do livro, da leitura e da política da Língua
O Governo assume o compromisso de completar a Rede Nacional de Bibliotecas iniciada em 1986, no X Governo Constitucional, dotando-a dos instrumentos adequados ao cumprimento dos contratos-programa estabelecidos ou a estabelecer com as Autarquias.
Retomar-se-á a Rede do Conhecimento, interrompida em 2005, alicerçando-se nas infra-estruturas das bibliotecas municipais uma vasta partilha de recursos e de meios tecnológicos potenciadora da divulgação e acesso ao livro e à leitura.
A fim de valorizar o papel da Cultura portuguesa no Mundo o Governo irá sistematizar o programa de tradução de literatura portuguesa no estrangeiro, com o objectivo alargá-lo a todos os países da União Europeia no prazo da legislatura, com apoio do MNE/Instituto Camões e a participação dos grupos editoriais de referência.
Com o mesmo objectivo será retomado o circuito de feiras do livro nos PALOPs e Timor.
O Governo continuará a apoiar o Plano Nacional de Leitura, reavaliando a sua função e a natureza do seu trabalho, bem como a sua ligação às bibliotecas escolares.
O Governo acompanhará a adopção do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa garantindo que a sua crescente universalização constitua uma oportunidade para colocar a Língua no centro da agenda política, tanto interna como externamente.
Nesse sentido, irá apoiar o reforço do papel do Português como língua de comunicação internacional junto das instâncias internacionais e em profunda concertação com os restantes países da CPLP, relembrando que, mais do que criar novas entidades de promoção da Língua, interessa potenciar aquelas que já existem, sejam elas de carácter associativo, académico ou político; nessa medida, reavaliará a execução e gestão do Fundo da Língua Portuguesa.
O Governo apoiará a digitalização de fontes e de conteúdos de natureza literária e científica em Língua Portuguesa, continuando a promover, através da Biblioteca Nacional, a classificação, conservação e divulgação do espólio dos grandes criadores da Língua Portuguesa.
O Governo criará, em colaboração com entidades públicas e privadas, um conjunto o mais alargado possível de bibliotecas da Língua e da Cultura Portuguesa a distribuir pelos países e comunidades onde se fala a nossa Língua.
Nas artes e no apoio às artes
O Governo irá concluir, no prazo de seis meses, uma proposta de Lei do Cinema depois de escutar os vários sectores relacionados com a indústria cinematográfica, e tendo como objectivo a valorização e a melhor divulgação do cinema escrito, produzido e realizado em Portugal.
O Governo assume o objectivo de aprofundar a ligação do sector do cinema ao serviço público e privado de televisão. Ao mesmo tempo, o Governo reavaliará a execução e gestão do Fundo de Investimento para o Cinema e o Audiovisual.
A fim de criar uma exigência de comunicação com o público e uma preocupação com a distribuição e exibição das obras cinematográficas, o Governo, através do Instituto do Cinema e do Audiovisual, irá ter em conta os resultados de bilheteira e número de espectadores obtidos pelos filmes anteriores dos produtores e realizadores candidatos a apoios.
Uma parte dos investimentos do Instituto do Cinema e do Audiovisual deve ser reservada ao estímulo a novos talentos e a filmes que, pela sua particularidade artística e cultural, possam não encontrar no mercado as fontes necessárias de financiamento.
O Governo irá equacionar, de forma ponderada, o modelo de participação e financiamento das diferentes fundações que auferem de dinheiros públicos.
Consciente de um desajustamento entre a quantidade de equipamentos culturais disponíveis e a sua sustentabilidade, a Secretaria de Estado da Cultura promoverá a elaboração de um Livro Branco da Cultura para as cinco Regiões-Plano do continente. Esse documento, em permanente construção, tem como objectivo reunir toda a informação disponível sobre a agenda cultural nacional.
O Governo vai restaurar a identidade cultural e o prestígio artístico dos Teatros Nacionais, debilitados por políticas erráticas, e definindo, com clareza e objectividade, contratos-programa para estas entidades.
O Governo entende que, na actual situação económica, a existência de dispositivos de internacionalização é crucial para o alargamento de mercados do sector artístico.
Património
Representando a herança comum de todos os portugueses, o Património tangível e o Património intangível são simultaneamente um importante factor de identidade nacional, referências fundamentais na educação dos portugueses e elementos de enorme potencial para a nossa economia. Daí a necessidade de assumir a manutenção responsável e a valorização dos museus e monumentos nacionais, a promover com as Autarquias, as Escolas e a Sociedade Civil, reconhecendo um contributo que não se esgota na sua contemplação e fruição.
No difícil período que atravessamos o governo abordará a rede nacional de Museus não numa perspectiva de criação de novas estruturas mas no sentido de optimizar os recursos existentes, valorizando a conservação, a investigação e a interacção com o público. No prazo de um ano, o Governo apresentará a sua proposta para uma nova estratégia da Rede de Museus.
Num prazo de seis meses, o Governo estudará a revisão do regime de gratuitidade dos museus, diminuindo o período da sua aplicação. Ao mesmo tempo, irá promover a discussão sobre os seus horários de funcionamento.
O Governo garantirá um conjunto de protocolos a estabelecer com as autarquias, fundações ou confissões religiosas a fim de elaborar, num prazo nunca superior a um ano, o mapa de prioridades de reabilitação de património classificado.
Em coordenação entre vários sectores da Administração, e em colaboração com instituições internacionais, o Governo promoverá a classificação e preservação do património Português espalhado pelo mundo.
No prazo de dois anos, a Secretaria de Estado da Cultura apresentará o primeiro inventário-base do Património Imaterial Português.
Indústrias criativas, direitos dos criadores e produtores
O Governo reconhece o valor económico do sector criativo e cultural, inovador por excelência, constituindo o trabalho dos criadores um factor fundamental para a definição da identidade contemporânea de Portugal, para a reflexão sobre a sociedade na qual vivemos e para a construção da sua modernidade.
Contribuir para o desenvolvimento das indústrias criativas, sector transversal a várias áreas da governação, mas claramente emanando da Cultura, é fundamental para aumentar a auto-sustentabilidade do sector cultural, assegurar a difusão e defesa dos Direitos de Autor e gerar emprego qualificado, concorrendo ainda para a revitalização urbana.
O Governo compromete-se a promover a ligação entre o sector criativo e cultural, entre parceiros institucionais e privados, apoiando institucionalmente a criação de outras soluções de financiamento a projectos artísticos e culturais, assumindo as seguintes prioridades:
- Redacção, com os restantes sectores envolvidos (Economia, Finanças, Segurança Social, Emprego, Educação e Ciência), de um Estatuto dos Profissionais das Artes, a completar no prazo de 270 dias;
- Aprofundar a contratualização dos apoios, aumentando os prazos de concessão no sentido de possibilitar a criação de projectos artísticos plurianuais;
- Aumentar a circulação interna da criação artística, promovendo os circuitos integrados e a co-produção e programação regionais;
- Promover a proximidade e articulação entre os criadores e as indústrias de modo a potenciar o valor económico de projectos e talentos;
- Apostar na divulgação internacional dos criadores portugueses em todos os quadrantes das artes, destacando o design, reconhecida a sua capacidade de acrescentar valor e contribuir para as exportações nacionais;
- Assegurar a ligação entre os vários Ministérios, os Institutos, os serviços e o SEE de modo a promover e incentivar o trabalho conjunto de criadores, indústrias produtivas e prestadoras de serviços;
- Apoiar a criação de gabinetes empresariais vocacionados para a gestão de entidades culturais independentes;
O Governo compromete-se a elaborar uma nova Lei da Cópia Privada, adaptando-a às necessidades e exigências actuais, num período de seis a oito meses.
O Governo compromete-se, num prazo razoável de seis meses a um ano, a elaborar legislação sobre o combate às várias formas de pirataria – e a promover regulação eficiente e mecanismos de monitorização de acordo com as estratégias entretanto definidas pela Comissão Europeia.
A Secretaria de Estado da Cultura elaborará, no prazo de seis a nove meses, e em colaboração com o Ministério da Justiça, um estudo sobre a possibilidade de ampliar o número de Tribunais de Propriedade Intelectual.
Tendo em conta a preparação de uma Directiva da Comissão Europeia sobre a Lei das Sociedades de Gestão Colectiva de Direitos, o Governo compromete-se a actualizar a lei actual, que carece de revisão urgente, acreditando que a sua aplicação ao sector da música será extensiva ao audiovisual e à área literária. Serão adoptados princípios para garantir uma governação eficiente e transparente das sociedades de gestão, tendo em vista a sua compatibilização com os princípios do licenciamento multi-territorial.
O Governo considera necessário produzir uma norma interpretativa do conceito de promotor de espectáculo, procedendo à audição dos interessados num período de dois a três meses.
O Governo estabelecerá um período de um a dois anos para elaborar legislação respeitante à adaptação do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos às novas realidades do mundo digital.
Para Saber +, consulte: http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Governo/ProgramaGoverno/Pages/ProgramadoGoverno_43.aspx
CONVERSAS À VOLTA DA MESA - MANUEL GRAÇA DIAS, DIA 7 DE JUNHO, ÀS 19H
Lisboa, Rua de São Filipe Nery, ao Rato, 1931 (Foto: Estúdio Horácio Novais)
As minhas memórias à volta do Largo do Rato, em Lisboa
À volta do Largo do Rato, em Lisboa, perto de onde viveu e teve atelier, Manuel Graça Dias falar-nos-á , através do recurso a algumas memórias pessoais, mas também através da sua visão do que possa e deva ser uma Cidade, da cidade em geral, dos seus problemas, alegrias e desaires, mas também de Lisboa, dos seus problemas, alegrias e desaires.
Mais que uma viagem ao passado, interessará, sobretudo, procurar alguma compreensão do futuro, ou de um certo desejo de futuro, fortemente ancorada numa tentativa de compreensão do presente.
Manuel Graça Dias (Lisboa, 1953), arquitecto (ESBAL, 1977), vive e trabalha em Lisboa onde criou o atelier CONTEMPORÂNEA com Egas José Vieira (1990).
Professor Auxiliar da FAUP (doutorado em 2009) e Professor Convidado do DA/UAL, é autor de numerosos textos de crítica e divulgação de arquitectura e dirige o Jornal Arquitectos (2009/2011), orgão da Ordem dos Arquitectos (cuja direcção também assumiu em 2000/2004).
Em 1999, MGD+EJV receberam o Prémio AICA/MC (Arquitectura) pelo conjunto da sua obra.
CONVERSAS À VOLTA DA MESA - MANUEL AIRES MATEUS + ALBERTO DE SOUZA OLIVEIRA, DIA 31 DE MAIO, ÀS 19H
Participação em exposições, conferências e seminários. Vencedor de vários prémios internacionais, Manuel Aires Mateus foi distinguido, em 2002, com o Valmor, com a Reitoria da Universidade Nova, em Campolide.
PARQUE MAYER
A proposta funda-se na extensão da massa arbórea do Jardim Botânico, desde o actual limite até ao tardoz da periferia construída. Além de promover a continuidade ecológica com a Avenida, cria-se assim um anel de protecção, que permite uma utilização intensa e absorve o impacto nefasto da poluição, ajudando a preservar o equilíbrio do Jardim Botânico.
Aqueles espaços verdes são, na realidade, as coberturas do novo edificado. Mas, mais do que edifícios de cobertura ajardinada, o que se propõe é a ocupação dos espaços resultantes, sob os grandes planos contínuos que modelam a plataforma à cota superior. Noutros moldes, o paradigma é o da cidade histórica: elevada ocupação do solo, baixa altura de construção. Embora contínua em conceito, essa camada edificada é profusamente aberta: permeável às ruas circundantes, atravessável no seu interior, recortada para o céu. Qualificando alguns troços existentes e criando outros, gera-se uma malha de espaço público pedonal que articula as duas cotas; o Capitólio é reenquadrado numa nova praça, onde todos os percursos desaguam.
Implementação de novas actividades e revitalização das actuais devem gerar mútuo benefício. Em torno do Capitólio recuperado, será natural um pólo de artes performativas; na Politécnica, propõe-se um de artes plásticas. São actividades afins, com impacto económico-social e margem de crescimento; escolas e workshops, associados a residências temporárias, podem garantir uma programação de eventos em ambas as áreas, de forma continuada e económica. E, sobretudo, podem informalmente interagir com a vida da cidade, tomando o espaço público como palco principal. Já o desafio do Jardim Botânico é diferente: recuperá-lo e divulgá-lo sem comprometer um equilíbrio delicado e precioso.
ALBERTO DE SOUZA OLIVEIRA licenciou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1969. É Master of Architecture pela Louis Kahn’s Class, na Universidade da Pensilvânia, em 1973. Trabalhou no Louis Kahn's Office, em Philadelfia, EUA, durante 1973.
Integrandou a equipa do Plano Director Municipal da Câmara Municipal de Lisboa de 1971 a 1972. É projectista desde 1969 e, desde 1998, concilia o ensino da Arquitectura com a sua empresa de projectos – Souza Oliveira, Lda., sendo autor de diversos edifícios públicos e projectos urbanos, nomeadamente o Campus da Universidade Nova de Lisboa e a Biblioteca e Arquivo Municipal de Lisboa em co-autoria com o Arq. Manuel Mateus. Dos projectos mais recentes destacam-se a Escola Superior de Gestão (IPCA), em Barcelos, a Residência Alfredo de Sousa da Universidade Nova de Lisboa, duas casas na Vila Utopia, em Oeiras, um edifício de habitação – Lisbon Stone Block - e a Reabilitação do Edifício do Capitólio, no Parque Mayer.
EDIFÍCIO DO CAPITÓLIO
A integração do Capitólio pressupõe uma aproximação cénica ao sítio urbano: o Parque Mayer.
Transformar o Capitólio é repor a sua “grande sala” e abri-la, lateralmente, para uma praça que “encaixa” o espectáculo. O conceito explora a capacidade de reconversão e adaptação do espaço à mutação da relação público/actores. A reabilitação do edifício vem repor e melhorar a versatilidade do espaço e responder às novas exigências da produção contemporânea de espectáculos. A flexibilidade exigida corresponde a ampliar a capacidade de uso e o apetrechamento técnico, adaptando o espaço a múltiplos formatos. A retoma de funcionalidade do Capitólio pressupõe apetrechar o “palco” e a “caixa” com meios técnicos de cena (luz, som e vídeo) sendo exigível que o “esqueleto técnico” pretendido seja minimizado, sob pena de “descaracterização” da “caixa”. Compatibilizar meios técnicos “mais pesados” com a leveza do edificado levantou o problema da “intocabilidade” do Capitólio como peça arquitectónica, ao pretender manterem-se as linhas modernistas do edifício, e esse foi o exercício de projecto.
CONVERSAS À VOLTA DA MESA - MANUEL AIRES MATEUS E FREDERICO VALSASSINA, DIA 24 DE MAIO, ÀS 19H
Edifício habitacional – Largo do Rato - Lisboa
FREDERICO VALSASSINA nasceu em Lisboa em 1955. Licenciado em Arquitectura pela Escola de Belas Artes de Lisboa, em Julho de 1979. Tem trabalhos publicados em Portugal e no estrangeiro. Recebe a Menção Honrosa do Prémio Valmor 2003 referente ao Projecto Alcântara Rio; em 2005, foi professor convidado da Faculdade de Arquitectura da UTL, no âmbito do Mestrado em Desenvolvimento Imobiliário, a leccionar a cadeira de Concepção dos Espaços Residenciais; em 2007, recebe o Prémio Nacional INH/ IHRU e está representado na Trienal de Lisboa. Em 2008, a obra dos novos Estúdios da RTP/RDP é seleccionada para o World Architecture Festival em Barcelona. Em 2009, a obra do Colégio de S. Tomás é seleccionada no âmbito do mesmo Festival. É, ainda, seleccionado para a Exposição Nacional de Arquitectura Habitar Portugal 2006/08 e júri convidado para o Concurso Internacional de Arquitectura a decorrer na Universidade de Campinas, Brasil. Recebe o Prémio Valmor 2004 para o projecto do Art’s Business e Hotel Centre no Parque das Nações.
MANUEL AIRES MATEUS nasce em Lisboa, em 1963, e forma-se em Arquitectura na F.A./U.T.L., em 1986. Colabora com o arquitecto Gonçalo Byrne desde 1983. Colabora com o arquitecto Francisco Aires Mateus desde 1988. Professor Convidado na Graduate School of Design, Harvard University, em 2002 e 2005, e na Fakulteta za Arhitekturo, Universa v Ljubljani, Ljubljana, em 2003-2004. Professor na Accademia di Architettura, Mendrisio, desde 2001. Professor na Universidade Autónoma de Lisboa, desde 1998. Professor na Universidade Lusíada de Lisboa, desde 1997. Monitor na F.A./U.T.L., de 1986 a 1991. Assistente na F.A./U.T.L., de 1991 a 1998. Assistente na Universidade Lusíada de Lisboa, de 1988 a 1990. Participação em exposições, conferências e seminários. Vencedor de vários prémios internacionais, Manuel Aires Mateus foi distinguido, em 2002, com o Valmor, pela Reitoria da Universidade Nova, em Campolide.
O projecto pretende concluir um importante gaveto do Largo do Rato. Este espaço mantido com um aspecto inacabado com a abertura da Rua Alexandre Herculano delimita um ângulo com o outro limite histórico da Rua do Salitre.
Esta localização confina zonas consolidadas da cidade áreas e edificados de vários tipos, tempos e escalas. Relaciona-se com o espaço aberto do Largo do Rato e com a escala abstracta da dimensão topográfica do muro do Palácio Palmela. Assume, assim, o projecto um papel mediador de realidades diversas.
O projecto é desenhado a partir da realidade encontrada, dimensionando a partir de altura do edifício “Ventura Terra“ como bitola de um equilíbrio que se sente no local, assumindo uma imagem abstracta que o relaciona com a topografia ou a materialidade do muro da Procuradoria.
O projecto que pretende ancorar este importante remate introduz ainda o problema do tempo numa área de muitos períodos históricos e construtivos do processo da cidade.
Resulta assim necessário traduzir este papel de mediador de dimensões físicas, mas também da percepção do urbano. A opção aproximou a proposta de uma escala entre o construído, “Arquitectónico” e o topográfico “territorial”. Uma ambição de um volume abstracto, “flutuante”, mas pesado pela sobreposição de camadas de pedra “tradutoras” de uma história. Pedras de lioz recolhidas na própria história da cidade, para, reutilizadas, concluírem este espaço até agora em aberto.
ROBERT WILSON EM PORTUGAL - 17 DE MAIO, ÀS 19H45
A Galeria Luís Serpa Projectos, em colaboração com O Museu Temporário_Projecto[s] de Engenharia Cultural e a INDUSCRIA_Plataforma para as Indústrias Criativas propõe que ouçamos os especialistas. Os arquitectos TERESA CASTRO, JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA, GONÇALO BYRNE, MANUEL AIRES MATEUS, FREDERICO VALSASSINA, ALBERTO DE SOUZA OLIVEIRA e MANUEL GRAÇA DIAS são alguns dos participantes nas CONVERSAS À VOLTA DA MESA que darão respostas informadas sobre preocupações comuns a respeito do destino urbanístico de Lisboa. A eles junta-se o artista americano ROBERT WILSON que, em The Lisbon Experience, falará sobre como um criador internacional encontra inspiração na nossa cidade. RW tem vindo a apresentar periodicamente espectáculos e exposições em Portugal onde granjeia de grande prestígio. Apresentou espectáculos na Fundação Calouste Gulbenkian, Culturgest e Centro Cultural de Belém, e exposições na Galeria Luís Serpa Projectos e Fundação Elipse. Em 1998, apresentou a ópera O Corvo Branco com música de Phillip Glass e libreto de Luís Costa Gomes no âmbito da EXPO’98.
As CONVERSAS À VOLTA DA MESA são moderadas por Luís Serpa e têm lugar de 26 de Abril a 07 de Junho 2011, às Terças-Feiras, às 19h00, na Rua Tenente Raul Cascais 1B. A entrada é livre.
RELATÓRIO DA COMPETITIVIDADE EUROPEIA 2010
2.º ENCONTRO NACIONAL DOS BICS PORTUGUESES
Num momento de grandes desafios para o País, a BICS promove o seu 2.º Encontro Nacional num dos pólos mais determinantes para uma estratégia de criatividade, inovação e tecnologia, berço de uma classe empreendedora dinâmica e com elevada vocação exportadora, em que o Vinho do Porto primeiro,e os têxteis e calçado numa fase mais recente, foram alguns dos produtos de grande sucesso e capacidade de conquista dos mais variados mercados, cujo epicentro foi nesta região envolvente de Braga.
O valor da inscrição é de 60 Euros por Delegado e incluí a participação no evento, e as refeições. O registo do acompanhante é de 30 Euros e inclui o jantar. As inscrições deverão ser feitas no documento próprio (ficha de participação) para o efeito e enviadas para o email: cm@bicminho.com ou para o fax 253 20 40 49 até ao dia 30 de Abril de 2011.
CONVERSAS À VOLTA DA MESA
Lisboa: Uma Cidade Transcultural Para o Séc. XXI
[Novos] Projectos de Arquitectura na Zona do Rato & Outras Ideias
Moderador: Luís Serpa
#1. 26 Abril 2011 [Terça-Feira], 19h00-21h00
TERESA CASTRO + JOSÉ SOALHEIRO + CARLOS INFANTES_Campolide Parque + Museu da Água, Lisboa
Opera Design Matters
#2. 03 Maio 2011 [Terça-Feira], 19h00-21h00
JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA_Casa Particular_Rua Tenente Raul Cascais, Lisboa
JLCG Arquitectos, Lda.
#3. 10 Maio 2011 [Terça-Feira], 19h00-21h00
GONÇALO BYRNE_Estudo Urbano do Quarteirão Sul_Largo do Rato, Lisboa
Gonçalo Byrne Arquitectos
#4. 17 Maio 2011 [Terça-Feira], 19h00-21h00
ROBERT WILSON_The Lisbon Experience
#5. 24 Maio 2011 [Terça-Feira], 19h00-21h00
MANUEL AIRES MATEUS + FREDERICO VALSASSINA_Edifício Habitacional, Largo do Rato, Lisboa
Aires Mateus e Associados + Frederico Valsassina Arquitectos
#6. 31 Maio 2011 [Terça-Feira], 19h00-21h00
MANUEL AIRES MATEUS + ALBERTO DE SOUZA OLIVEIRA_Parque Mayer e Capitólio
Aires Mateus e Associados + Souza Oliveira Arquitectura e Urbanismo Lda.
#7. 07 Junho 2011 [Terça-Feira], 19h00-21h00
MANUEL GRAÇA DIAS_A Cidade Como Pretexto
Contemporânea Lda. Manuel Graça Dias + Egas José Vieira Arquitectos
A CIDADE COMO PRETEXTO
CONVERSAS À VOLTA DA MESA
26 Abril a 7 Junho 2011
Porque gostamos de ouvir falar de arquitectura? Porque gostamos de ouvir falar sobre o que somos, o que fazemos e como vivemos. Não há arquitectura sem pessoas. As actividades humanas pressupõem os lugares onde acontecem, dos quais nos lembramos mais tarde, como se a nossa vida fosse um filme. O quotidiano lisboeta é vivido em bairros históricos a que chamamos velhos, entre ruas estreitas e paredes modernamente grafitadas. Sabemos que a calçada em pedra é traiçoeira para os saltos das senhoras, e que há dias em que a luz nos cega, quando descemos a rua do Alecrim em direcção ao rio. Ouvimos falar de arquitectura nos bancos do Jardim das Amoreiras, se calha sentarmo-nos ali. «O que aconteceu à capela?», pergunta um lisboeta incrédulo com a degradação da Sétima Colina. A melhoria da qualidade urbana é uma preocupação comum a todos. É ainda uma parte indispensável na qualificação e valorização de Lisboa como destino cultural.
A Galeria Luís Serpa Projectos, em colaboração com O Museu Temporário_Projecto[s] de Engenharia Cultural e a INDUSCRIA_Plataforma para as Indústrias Criativas propõe que ouçamos os especialistas. Os arquitectos TERESA CASTRO, JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA, GONÇALO BYRNE, MANUEL AIRES MATEUS, FREDERICO VALSASSINA, ALBERTO DE SOUZA OLIVEIRA e MANUEL GRAÇA DIAS são alguns dos participantes nas CONVERSAS À VOLTA DA MESA que darão respostas informadas sobre preocupações comuns a respeito do destino urbanístico de Lisboa. Tendo a CIDADE COMO PRETEXTO em pano de fundo, os arquitectos convidados farão apresentações sobre projectos de edifícios na zona do Largo do Rato, Avenida da Liberdade e Amoreiras.
START-UP PORTUGAL - NOVOS DESAFIOS DE GESTÃO
O estudo teve como autores reputados especialistas e a obra aborda matérias particularmente relevantes para promoção da competitividade da economia portuguesa, podendo vir a ser um importante contributo na definição de políticas públicas.
Para mais informações, consulte Construir Ideias - Plataforma de Reflexão Estratégica.
O espírito da partilha
Conferência “Contributo da Cultura para a Estratégia Europa 2020
Integrada no quadro das prioridades da Presidência da Hungria da União Europeia, procurou-se identificar, nesta Conferência, o papel da cultura na implementação bem sucedida da Estratégia Europa 2020, procurando ainda definir os modos como a cultura pode contribuir para o desenvolvimento humano e para a melhoria do capital social. Foi também dada uma atenção particular à melhoria das indústrias criativas e culturais e ao desenvolvimento cultural, à relação entre cultura e inovação e ao papel dos especialistas socioculturais e instituições em atingir os objectivos associados à Estratégia.
Para mais informações, visite o site.
Norte Investe 62 milhões nas Indústrias Criativas
O discurso político de incentivo ao desenvolvimento, na Região Norte, de uma fileira económica na área das chamadas indústrias criativas vai ganhar corpo nos próximos anos, se avançarem todos os projectos para os quais há fundos comunitários garantidos.
Só no Programa Operacional Regional, o ON.2, estão já comprometidos apoios de quase 46,2 milhões de euros, para um investimento proposto por várias entidades que atinge praticamente 62 milhões.
Quase três quartos deste valor serão aplicados na construção de equipamentos, alguns dos quais destinados a apoiar a actividade de novas empresas.
Arte multimédia, design, moda. Velhas fábricas transformadas em pólos de acolhimento de novos negócios, universidades e escolas apostadas em contribuir para o desenvolvimento desta fileira, ou cluster, a que chamam Indústrias Criativas.
É muito por aqui que passam os mais importantes projectos apoiados pelo ON.2 neste domínio, aos quais se podem acrescentar 18 milhões de euros de fundos para o desenvolvimento regional (Feder) disponíveis para Guimarães Capital da Cultura de 2012.
Feitas novas contas, no total até há mais de 80 milhões prometidos para este novo sector.
Dos nove projectos de construção de equipamentos, o maior investimento é o do Centro de Criatividade Digital (CCD) do Centro Regional do Porto da Universidade Católica. Ao todo são quase 11,3 milhões de euros, com apoios Feder de 7,9 milhões, que implicam a construção de um novo edifício projectado por Siza Vieira e a requalificação do actual edifício da Escola das Artes da Católica. No projecto está contemplada a criação, e o equipamento tecnológico, de uma estrutura designada Praça Multimédia. Conjugada com as restantes vertentes do CCD, este espaço reforçará a apostada Escola de Artes da Católica nas artes emergentes, criando, espera a instituição, massa crítica e favorecendo o empreendedorismo nesta área.
A sul do Porto, em Oliveira de Azeméis e em Santa Maria da Feira, vão surgir dois dos projectos sobre os quais mais se tem falado. No primeiro caso, trata-se da reconversão de uma parte das instalações da antiga fábrica da Oliva no Oliva Creative Factory - que tem, entre outras, uma valência de incubação de "negócios criativos". Está aqui em causa um investimento de 9,44 milhões de euros, apoiado com fundos no valor de 7,47 milhões. No segundo caso, a Feira vai simplesmente explorar um filão que a tem já tornado famosa em momentos como o Festival Imaginarius, investindo 8,5 milhões de euros (apoios de 6,8 milhões) no Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua.
A Fábrica de Design e da Inovação de Paredes, com os seus 6,45 milhões de euros de investimento (5,16 milhões do Feder), e o centro iMod - Inovação, Moda e Design, que a Câmara de Santo Tirso quer instalar numa parte da antiga Fábrica do Telles (4,12 milhões e apoios de 3,3 milhões do ON.2), são os outros dois projectos com maior envergadura (ver caixa nesta página).
Mas o leque de projectos em curso na área das indústrias criativas abrange também iniciativas da Agência Inova no Porto (o CACCAU - Centro de Apoio à Cultura e Criatividade em Ambiente Urbano), o Palácio das Artes - Fábrica de Talentos da Fundação da Juventude, o Árvore XXI - um espaço de convergência criativa, da Cooperativa Árvore, ou a Incubadora de Indústrias da Bienal de Cerveira.
Juntos, estes projectos absorvem 4,58 milhões de euros de apoios, para um investimento global estimado de 6,54 milhões.
iMod - Inovação, Moda Design Santo Tirso
O projecto visa desenvolver uma incubadora de negócios criativos, orientada para a cadeia de valor da moda, no quarteirão cultural da Fábrica do Telles, uma antiga unidade têxtil localizada junto ao rio Ave, em Santo Tirso. Serão financiados a recuperação do edifício, a aquisição de equipamento e mobiliário, o fornecimento de serviços de comunicação e publicidade, trabalhos especializados e equipa técnica. A câmara local investe 4.268.508 de euros e tem apoios de 3.296.808.
Oliva Creative Factory São João da Madeira
A Câmara de São João da Madeira pretende instalar um pólo de indústrias criativas na antiga Fábrica Oliva. O projecto inclui três valências: Rede de Recursos, Competências e de Excelência nas Indústrias Criativas; Incubadora e Espaço de Negócios; e Espaços Interdisciplinares. Além da aquisição do espaço e execução da obra, o projecto contempla acções de consultoria, programa de empreendedorismo e acções de comunicação. O custo é de 9.443.796 euros, com verbas do ON.2 no valor de 7.466.495 euros.
Centro de Criatividade Digital Universidade Católica-Porto Porto
A Católica do Porto está a desenvolver o projecto do Centro de Criatividade Digital em três vectores fundamentais: Centro de Competência e Excelência Criativa; Incubadora Aquário de Som e Imagem; Espaço Interdisciplinar de Encontro e Convergência Criativa. Inclui a construção de um novo edifício (projecto de Siza Vieira), a requalificação da Escola das Artes e o equipamento destas infra-estruturas. O investimento é de 11.875.393 euros, com 7.887.465 euros do ON.2.
Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua Santa Maria da Feira
O projecto apresenta-se como uma aposta nas áreas de criação e apoio a artistas, no acolhimento de negócios criativos, na investigação e produção de conhecimento e na implementação de um serviço educativo. Além da construção e equipamento do edifício, o projecto engloba a aquisição de trabalhos especializados que permitirão conferir maior qualidade à actividade desenvolvida pelo Centro. Investimento: 8.483.512 euros; apoio 0N.2:6.786.809 euros.
Fábrica do Design e da Inovação de Paredes Paredes
A Câmara de Paredes quer construir em Lordelo um edifício de grande valor arquitectónico para instalar espaços de dinamização cultural e de produção e partilha de conhecimento. A Fábrica de Design incluirá equipamento para prototipagem rápida de novos produtos para servir os agentes económicos locais e umfablab, que permite construir, com meios digitais, produtos e protótipos. O investimento é de 6.446.807 euros, com apoio europeu de 5.157.453 euros.
O gestor do Programa Operacional da Região Norte (ON.2), Mário Rui Silva, admite que um ou outro projecto aprovado possa sofrer reajustamentos na escala ou no tempo, devido a eventuais dificuldades financeiras de algum dos promotores. No entanto, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e a equipa do ON.2 acreditam que, nas próximas semanas, ficará disponibilizada a primeira tranche do empréstimo de 1500 milhões de euros negociado por Portugal com o Banco Europeu de Investimento (BEI), que permitirá aos promotores garantir, a juros baixos, o financiamento de grande parte (dois terços, no limite) da componente nacional de cada projecto.
O que ajudará a ultrapassar os contrangimentos que autarquias e outros agentes enfrentam no recurso ao crédito bancário. Para além da componente material, o ON.2 destinou parte dos apoios a um conjunto de eventos organizados por instituições como Casa da Música, Fundação de Serralves, Teatro Nacional de São João, Museu do Douro, Fundação Bienal de Cerveira, Câmara de Guimarães e alguns parceiros desta cidade. O rol de eventos inclui ainda realizações da Cooperativa Curtas Metragens de Vila do Conde, Câmara de Paredes, Associação Nacional de Jovens Empresários, Câmara do Porto e Turismo do Porto e Norte de Portugal. São 15,7 milhões de euros de investimento, suportados com 11 milhões do Programa Operacional Regional.
A CCDRN espera que estes eventos ajudem a criar um ambiente de criatividade e que dos restantes projectos venham a emergir novas actividades geradoras de valor económico. A expectativa, em última instância, é que a Região Norte consiga fixar e atrair talentos, recompondo a base da sua economia e acrescentando valor aos sectores tradicionais. A afectação de fundos para este sector emergente e a sua distribuição, destaca Mário Rui Silva, mostram quão importante foi o processo de debate público lançado há uns anos pela CCDRN e por Serralves que colocou as indústrias criativas na agenda regional. "Houve um empurrão público", assume este técnico da comissão, satisfeito, para já, com a reacção dos vários agentes, públicos e privados, a trabalhar no terreno.
Dário Viegas
*cortesia CultDigest
Conferência: Start-Up Portugal – Novos Desafios de Gestão
Vivemos tempos difíceis e complexos. Exige-se uma nova postura empresarial, uma aposta numa Nova Competitividade. Está na altura de fazer um verdadeiro Start-Up Portugal. Aproveitando a apresentação do documento “NOVA COMPETITIVIDADE - Uma Agenda para o Crescimento”, por Jaime Quesado e J. Norberto Pires, realiza-se, no dia 18 de Abril, pelas 21h, na Casa da Escrita, em Coimbra, a Conferência “Start Up Portugal : Novos Desafios de Gestão” que terá como orador o Eng. Basilio Simões (CEO da ISA). Vão discutir-se cenários e contextos para a economia Portuguesa num tempo de crise.
Programa:
21H00 – Boas-vindas
21H05 - NOVA COMPETITIVIDADE - Uma Agenda para o Crescimento
● Jaime Quesado / J. Norberto Pires
21H30 - Start Up Portugal: Novos Desafios de Gestão
● Basílio Simões (CEO da ISA)
22H15 Debate
Entrada livre sujeita a confirmação para : psimoes@coimbraiparque.pt
CONFERÊNCIA ECBN BRISTOL
INDUSCRIA CONVIDADA A PARTICIPAR NA CONFERÊNCIA ECBN EM BRISTOL
À VOLTA DA MESA | TALKS | AROUND THE TABLE_MIGUEL PALMA
MIGUEL PALMA_DESERT SHUTTLE
18 Janeiro/ January 2011_19h00 > 21h00
Galeria LUÍS SERPA Projectos
«Saio de manhã da cidade e passo o dia no deserto. Guio um tanque que em vez de disparar, grava vídeo. No fim do dia e durante a noite, o veículo projecta o deserto na cidade. Com a vinda do deserto à cidade dá-se uma miragem no interior da metrópole.»